As seguradoras usam dados de risco para calcular a probabilidade de ocorrência do evento contra o qual se está fazendo o seguro. Essa informação é utilizada para calcular o prêmio. Quanto mais provável ocorrer tal evento, maior será o risco para a seguradora e, como resultado, maior o valor do prêmio de seguro.
O prêmio de seguro é, portanto, baseado na quantidade de risco. Riscos baixos pagam prêmios baixos e riscos altos pagam prêmios altos, quando aceitos pela seguradora.
As seguradoras coletam informações sobre os interessados em contratar o seguro e sobre suas propriedades para determinar, o mais precisamente possível, o montante de risco de perda que está em jogo em cada caso e, daí, calcular o prêmio respectivo. Geralmente, a seguradora agrega em uma carteira grande número de apólices de um mesmo ramo.
A seguradora tem de considerar dois fatores importantes ao elaborar o prêmio que cobrará num determinado seguro:
a) quão provável é, em termos gerais, que um segurado faça um aviso de sinistro? Ou seja, qual é o risco “médio” nesse seguro?
b) Uma dada pessoa interessada em adquirir esse seguro tem risco maior ou menor do que a “média” dos segurados? Se for maior, o prêmio terá de ser ajustado para cima e vice-versa.
Cálculo de Probabilidade
A prática do seguro é complicada, mas o mecanismo básico é simples.
Uma seguradora ao assumir o risco de ter de pagar uma indenização de R$ 30.000,00 contra um prêmio de R$ 1.500,00 precisa analisá-lo antes da aceitação. Do ponto de vista da seguradora, o mecanismo envolve:
Suponha que se saiba o seguinte: numa região e num ano, em média, 10% dos carros são roubados. No mundo real, o padrão de perdas (carros roubados) é instável. Assim, uma seguradora que segurasse apenas 10 carros poderia muito bem achar que há uma possibilidade significativa (de 20%, digamos) de dois carros de sua carteira serem roubados. Isso dobraria suas despesas em indenizações e, obviamente, desestimularia o negócio.
Porém, se a seguradora conseguisse reunir e segurar 10 mil carros em condições de risco similares aos 10 anteriores, ela estaria amparada por uma lei da Estatística que prova ser inferior a 1% a probabilidade de os sinistros serem o dobro da média
Fonte: TSS – Tudo Sobre Seguros
QUER SABER O VALOR DO SEGURO DO SEU AUTOMÓVEL?
Voltar